Lá se vão cinco anos desde a última vez que postei neste blogue. Por que isso!? Talvez porque não seja um homem de palavra, conquanto de
imagem. Escrever para mim é como subir
de joelhos a escadaria da Penha. Não é algo que eu faça naturalmente senão por alguma dívida. Há também o fato do meu primo Clóvis da Gama, com quem eu
dividia a criação do blogue, ter saído de cena para uma região desconhecida cujas
raias viajante algum atravessou de volta.
Mas por que, então, postar agora? Não seria mais vantajoso deixar o blogue
dormir feito esses joelhos de padaria a retomar essa ingrata jornada? Mas quem sofreria calado o agravo do opressor, a
insolência oficial, as dilações da lei, e, adiciono, toda patacoada desse
mundo, se por ventura lhe tivessem ensinado a base do vernáculo ou mesmo um
simples balbuciar de palavras? Quem nessas condições teria coragem de baixar a
cabeça a insurgir-se contra um mar de
provações. Morrer.. dormir: não mais. Posso levar porta na cara, ser relegado ao isolamento,
mas não vou atar-me ao pé da cama feito um débil que assiste TV enquanto aguarda
o mingau. Jamais! Se alguém tentar dou
pernada a 3/4 e nem me despenteio/
que já estou de saco cheio.
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